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sábado, 28 de janeiro de 2012

ÔNIBUS

Um pequeno comentário sobre nossos coletivos:
                 Temos uma das tarifas mais caras do mundo, os funcionários mais mal humorados e mal educados do mundo e os passageiros mais passivos do mundo.
                 Você entra no busu (ônibus) e já percebe que o motorista não está de bom humor (se você for homem claro, se for mulher e estiver de shortinho, sainha... a coisa muda). Ao chegar na catraca se o cobrador não estiver de papo com as gatinhas, ele estará mechendo no seu celular ou em uma ligação e você PASSIVAMENTE espera por sua atenção que pode demorar um pouco...
Tanto na ida, quanto na volta os passageiros falam alto, tanto em uma conversa pessoal, quanto em uma conversa via celular (que geralmente é ching-ling de dois, três chips). Em poucos minutos de viagem você já sabe que o ex de uma passageira na frente está sendo procurado porque não pagou pensão, que o vizinho da pessoa que está do seu lado brigou a noite toda com a mulher, que e o prefeito de uma determinada cidade está sendo procurando pela polícia Federal (você ouviu uma passageira berrar essa informação pelo celular novo que ela faz questão de mostrar).
Os ônibus de São Paulo não são tão ruins assim... mas do que adianta o busu ter até 12 portas, 30 metros de comprimento, Ar condicionado (que geralmente não funciona), ser piso baixo,  se: o abençoado motorista para a 2 metros longe da calçada ou as vezes nem para quando percebe que é um deficiente, idoso ou até mesmo quando você está cheio de sacolas, criança no colo)? Precisamos sim desses ônibus confortáveis, mas precisamos também de mais humanidades, respeito um pelo outro.
Ah! Já estava esquecendo de mencionar aqueles idiotas que não contente com o volume ensurdecedor dos celulares ching-ling, agora estão usando caixas amplificadas ching-ling. Usar essas caixas na rua já é uma ofensa, agora dentro de um coletivo!!! Aliás a lei número 6.681, de 1965 diz: É PROIBIDO FAZER USO DE APARELHOS SONOROS dentro do coletivo. Então se você não é passivo, faça valer seus direitos.

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